O plano de corte é um conjunto de instruções ou indicações, feito em escala, para orientar o corte de um material do qual se pretenda tirar peças em uma chapa de material, como madeira, vidro ou metal. Calcular o plano de corte, portanto, significa elaborar em plano, definindo como os cortes devem acontecer.
No entanto, quando esse processo é feito de forma manual, ele está sujeito a diversos erros. Por exemplo, pode ocorrer de o tamanho da peça ser considerado de forma diferente do planejado, o que causará interferências na montagem.
Para evitar as perdas que podem ocorrer por causa dessas falhas, é essencial saber como calcular o plano de corte. Na sequência, você terá 7 dicas práticas para adotar. Confira!
A importância do cálculo de plano de corte eficiente
Ser eficiente na elaboração do plano de corte impacta o sucesso do negócio e dos projetos. Afinal, ele é uma peça crucial para a engrenagem da produção, servindo para orientar a obtenção das peças que serão usadas nas etapas posteriores.
É por isso que calcular o plano de corte adequadamente é indispensável para obter benefícios como:
- Produção otimizada;
- Economia de recursos e prevenção ao desperdício;
- Redução dos custos operacionais e produtivos;
- Aumento na competitividade do negócio;
- Maior sucesso na indústria.
Como calcular o plano de corte?
1. Entenda as medidas do seu projeto
O primeiro passo para calcular o plano de corte é compreender todas as medidas do projeto. Isso envolve saber quais são as dimensões das peças que serão cortadas, mas não se limita a essa questão, já que é essencial evitar alguns erros comuns no processo.
Mais que apenas avaliar as medidas exatas do projeto é preciso considerar especificações que podem influenciar nesses valores. As características do material e o gasto esperado também devem entrar no cálculo.
Ainda, as necessidades de acabamento, a complexidade que a produção exige e a quantidade de chapas remanescente no estoque. Embora sendo uma prática comum fazer cotações com os fornecedores de matérias-primas desse cálculo, o ideal é ter uma abordagem mais precisa para realmente otimizar o plano.
2. Considere a variedade de materiais
O cálculo do plano de corte também precisa considerar que diversos materiais podem ser utilizados no projeto. Pense num projeto de movelaria que inclui o uso de chapas de MDF e de peças de madeira. Também é comum se deparar com projetos que trazem o vidro como complemento ou detalhe.
Cada um desses materiais tem características diferentes, como resistência, aproveitamento e perda média. Por causa disso, é necessário adaptar o cálculo do plano de corte para otimizar o aproveitamento de todos os materiais.
3. Escolhendo a ferramenta certa para o cálculo do plano de corte
Ao recorrer a um otimizador de planos de corte, é essencial entender que ele não costuma ter a pretensão de ser mais que isso. Oferecer um software com multi funções é importante, mas não é preciso ter apenas uma ferramenta para fazer tudo.
Claro, convém focar em uma ferramenta para cálculo de plano de corte com algumas funcionalidades relacionadas ao orçamento para atuar de forma integrada a um software de orçamento. Com isso, é possível otimizar cada atividade em relação aos processos.
Para escolher a ferramenta, é interessante comparar as opções do mercado. O Corte Certo, por exemplo, conta com um módulo de orçamento, onde o usuário pode elaborar valor de corte, frete, parafusos, ferragens, corrediças, tinta, verniz, metragem de chapa, quantidade de fita, entre outros vários itens que fazem parte de um projeto.
Então, para ter uma experiência diferenciada, o ideal é escolher o Corte Certo. Por ser um software é especializado na otimização do plano de corte de peças retangulares, barras, tiras e outros elementos.
Além disso, ele é fácil de usar, tem uma interface intuitiva e documentação completa. Não é necessário realizar extensos treinamentos, sendo possível utilizar a ferramenta conforme a necessidade e em menos tempo. Com ele, é possível ter diversos dados de mensuração, como:
- Peças extras em estoque;
- Estimativa de pó de serra gerado;
- Bordas trabalhadas nas peças em metros lineares;
- Estoque de chapas com suas medidas (caso não siga o tamanho de mercado);
- Estoque de retalhos.
Desse modo, há como apoiar a realização de orçamentos precisos, otimizando valores e sem precisar desviar do foco de otimização do plano de corte.
4. Otimização do uso do material para minimizar desperdícios
Ao calcular o plano de corte, outro ponto essencial envolve otimizar a distribuição das peças para diminuir os desperdícios. Com esse cuidado, há menos sobras não-aproveitáveis de chapas, o que reduz o consumo de matéria-prima.
Essa estratégia não apenas diminui os custos e aumenta o potencial de lucro como garante mais sustentabilidade. Afinal, diminuir desperdícios envolve gerar menos resíduos e atua de forma ambientalmente responsável.
Para alcançar o melhor plano de corte, portanto, é fundamental posicionar as peças de modo a conseguir o melhor aproveitamento. No caso da madeira, por exemplo, isso também inclui seguir os veios do material, garantindo a padronização estética.
Uma forma de tornar o processo mais eficaz é com uma ferramenta digital como o Corte Certo. Com o software, é possível identificar padrões eficientes de corte de forma automática e, também, é possível editar os planos gerados automaticamente para editar com peças cortadas em planos anteriores. Assim, há menos riscos de erros e o resultado desejado é obtido com maior eficiência.
5. Calcular o plano de corte manualmente
Mesmo que o uso da tecnologia seja bastante relevante, vale compreender que é possível calcular o plano de corte apenas manualmente, embora tenha mais chances de falhas.
Nesse sentido, o primeiro passo ainda é entender as dimensões e especificações do projeto. Essa análise inicial ajuda a identificar as dimensões, o número de peças e as exigências específicas.
O próximo passo é compreender as dimensões da chapa do material que será utilizado, como a madeira, o vidro ou outro produto. Com as dimensões exatas das peças e do material, faça o esboço de um plano de corte.
Uma dica é juntar peças de formatos ou tamanhos semelhantes, agrupando-as para diminuir o espaço entre elas. Ao mesmo tempo, não se esqueça de questões como as margens de segurança e a espessura da ferramenta de corte, por exemplo.
Também é necessário identificar todas as peças, fazendo correspondências entre o projeto e o plano de corte. Cada uma deve ter um código único, já que isso ajudará a manter as peças necessárias juntas.
Embora o cálculo manual seja uma possibilidade, o uso de tecnologia torna tudo mais simples e pode ser integrada com um profissional qualificado no cálculo. Vale reforçar que o software CC tem um uso simples. Além disso, no nosso canal do YouTube você encontra diversos tutoriais para colocar em prática.
6. Análise de custos associados
Você viu que um software para calcular o plano de corte não se propõe a ser um gerenciador de orçamento. Porém, isso não significa ignorar a avaliação dos custos associados. Na verdade, o ideal é que essas análises andem juntas.
Em relação aos gastos, é preciso pensar em questões como custos operacionais, de mão de obra e de manutenção de máquinas, por exemplo. Desperdiçar o uso de material encarece os custos com fornecedores, faz as máquinas trabalharem mais e pode exigir mais mão de obra, pela necessidade de retrabalhos, aumentando o custo de hora trabalho e hora máquina.
Ao mesmo tempo, vale considerar que, em certos projetos, fazer o plano de corte para todas as peças de uma vez pode não ser o ideal, devido aos custos de armazenamento e os riscos de perdas, por exemplo. Em outros, é interessante cortas chapas de mais de um projeto por vez, devido ao encaixe de peças entre planos elaborados. E, você pode contar com o CC para editar planos à sua necessidade e etiquetá-los futuramente.
Sendo assim, o ideal é buscar o equilíbrio do plano de corte com o controle de custos.
7. Testes para escalabilidade
Independentemente se você criar um plano de corte manualmente ou com ajuda de um software, é essencial fazer testes antes de usá-lo em larga escala.
Afinal, se você enviar um plano de corte errado para 100 chapas perderá uma grande quantidade de material de uma só vez. Já ao fazer o teste com apenas uma, seria possível identificar a necessidade de ajuste.
Portanto, a dica é realizar testes e ajustes prévios para reconhecer problemas que possam comprometer grandes volumes de materiais e recursos. Com tudo alinhado, é possível usar essa ferramenta de planejamento em larga escala.
E mais uma vez, ressalto uma garantia do CC: você consegue escalar a produção, conforme a sua necessidade. Mas, fique de olho se o plano está com os dados inseridos corretamente antes de gerá-los e usá-los, nosso software é eficiente, mas também precisa de dados corretos.
Otimização do ciclo de vida
Adotar essas dicas tem a ver com a otimização do ciclo de vida do produto. Esse é um conceito que envolve todas as etapas ligadas a um item, desde o planejamento e desenvolvimento até o uso pelo consumidor.
Com planos de corte otimizados é possível ter uma produção eficiente, com menos erros, retrabalhos e desperdícios. Ao incorporar a tecnologia, tanto no planejamento quanto no corte, essa questão é favorecida.
Além disso, planejar corretamente o uso dos materiais ajuda a evitar desperdícios, reduzindo o custo e garantindo mais sustentabilidade. Como o produto passará a ter um impacto ambiental reduzido, o ciclo de vida é otimizado desse ponto de vista.
Até mesmo a qualidade pode ser otimizada, ainda que indiretamente. Com menos desperdício e menos custos, a sua indústria pode investir em melhorias contínuas. Isso ajuda a entregar produtos cada vez melhores e com prazos coerentes.
A arte de calcular o plano de corte
Como você aprendeu, calcular o plano de corte é essencial para a eficiência e para a sustentabilidade do negócio — em especial, na indústria moveleira. Embora seja possível fazer esse planejamento de modo manual, o uso de um software adequado é a melhor opção para otimizar todo o ciclo de vida do produto.
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Categorias: Plano de corte