Reduzir o desperdício de matéria-prima e otimizar o tempo na produção são desafios constantes em setores como a movelaria, vidraçaria ou comunicação visual. Uma das chaves para superar esses obstáculos está em saber como fazer plano de corte de forma eficiente.
Se você busca maneiras de aproveitar melhor seus materiais e tornar sua produção mais econômica e ágil, este guia prático é para você!
Ao longo deste artigo, vamos explorar o que é um plano de corte, sua importância e como cinco dicas práticas, aliadas a soluções tecnológicas como o Corte Certo, podem transformar sua maneira de trabalhar, reduzindo custos e aumentando a lucratividade.
Plano de corte: o segredo da otimização
O plano de corte é, essencialmente, um mapa ou um conjunto de instruções detalhadas que orienta como as peças de um projeto devem ser cortadas de uma chapa (seja ela de MDF, vidro, metal, ACM, acrílico, mármore, etc.).
Ele funciona como um esquema visual, muitas vezes em escala, indicando as dimensões exatas, a posição de cada peça e a ordem dos cortes.
Na prática, entender bem como fazer plano de corte é fundamental para:
Economizar matéria-prima: minimiza as sobras (desperdícios) e maximiza os retalhos (partes reaproveitáveis);
Reduzir custos: menos desperdício significa menor custo por projeto;
Aumentar a produtividade: com um guia claro, o processo de corte se torna mais rápido e organizado;
Otimizar o tempo de trabalho: reduz o tempo gasto em medições manuais e cálculos complexos.
Embora muito associado à movelaria, o conceito se aplica a qualquer indústria que trabalhe com corte de materiais, chapas, barras ou até bobinas, desde têmperas, laminadoras, distribuidores, vidraçarias e serralherias até empresas de comunicação visual, marmoarias e estofarias.
Do rascunho à precisão: as etapas do plano de corte
Saber como fazer um plano de corte envolve mais do que apenas desenhar retângulos em uma folha. Geralmente, segue-se um fluxo lógico:
Levantamento de necessidades: reunir todas as informações do projeto, incluindo a lista de peças, suas dimensões e quantidades;
Seleção do material: escolher a chapa ou material base adequado, considerando suas características;
Definição de restrições: Identificar limitações como sentido dos veios (ou grãos, canelas, a depender do tipo de material), espessura da serra (kerf, quando aplicável), necessidade de esquadrejamento;
Geração do layout (otimização): organizar as peças na chapa buscando o melhor aproveitamento. É aqui que a tecnologia faz uma grande diferença;
Revisão e ajuste: analisar o plano gerado, verificar se atende às necessidades e fazer ajustes se necessário;
Documentação: gerar o plano de corte final, muitas vezes com relatórios e etiquetas para facilitar a execução.
Como fazer um plano de corte? 5 dicas práticas
Entender como fazer um plano de corte eficiente é o primeiro passo, e a resposta pode variar. Joerly Santos, fundador da Corte Certo, aponta:
“Para um pequeno marceneiro, o máximo aproveitamento de cada chapa pode ser crucial”.
Já para grandes empresas, fatores como hora-máquina e hora-homem podem ser mais caros que a matéria-prima. Nesses casos, a velocidade e a organização do fluxo produtivo, minimizando paradas e manuseio de sobras, podem ser prioritárias. O importante é saber qual objetivo seu plano deve atender.
Com isso em mente, vamos às dicas práticas:
1. Escolha o material e compreenda suas características
Fernando Nascimento, diretor técnico que atua na linha de frente da Corte Certo, destaca que:
“A escolha do material impacta diretamente o planejamento de corte”. Suas propriedades definem o potencial de aproveitamento”.
Materiais com veios/texturas: madeiras naturais, alguns padrões de MDF ou laminados exigem que as peças sejam cortadas respeitando o sentido do veio. Isso pode limitar as opções de encaixe e reduzir o aproveitamento;
Materiais lisos: chapas como MDF branco cru ou alguns metais e plásticos oferecem mais liberdade para rotacionar peças, geralmente resultando em melhor rendimento;
Comportamento do material: Joerly Santos, CEO e diretor da Corte Certo, lembra que fatores como tensão interna, umidade e temperatura podem causar contração ou expansão em materiais como MDF (causando o efeito banana), aço, alumínio, acrílico, PVC, etc. É preciso considerar esses fatores e, se necessário, incluir cortes de alívio ou ajustar as medidas informadas ao software. A direção do corte (a favor ou contra fibras) também pode influenciar.
Todo esse conhecimento sobre o material faz parte do planejamento que antecede a geração do plano pelo software.
2. Defina as medidas e espessuras corretas
A precisão dimensional é vital. Erros aqui geram perdas irreparáveis.
Verifique as medidas: confira as dimensões de cada peça requerida pelo projeto;
Considere acabamentos: se as peças precisarão ser bordeadas (receber fita de borda), lembre-se de descontar essa espessura nas medidas do corte, se aplicável ao seu processo.
Compense o corte: não esqueça de configurar a espessura da ferramenta de corte (kerf da serra) no software, para que ela seja compensada nos cálculos. Lembre-se: materiais como ACM cortados com lâmina geralmente não têm essa espessura a ser descontada;
Inclua refilos: Se for necessário refilar as bordas da chapa para garantir o esquadro ou destopar pontas danificadas, inclua esses cortes no planejamento. O Corte Certo possui uma função específica para margem de segurança.
3. Utilize um software especializado para otimizar os cálculos de corte
Embora parte do público ainda utilize métodos manuais (caneta e papel ou planilhas), a tecnologia oferece vantagens imbatíveis.
Agilidade:softwares de otimização como o Corte Certo realizam, em segundos, cálculos complexos que levariam horas manualmente;
Otimização avançada: algoritmos são projetados para encontrar as melhores combinações de encaixe, considerando as restrições definidas (veios, fases de corte para seccionadoras, etc.), algo muito difícil de alcançar manualmente;
Redução de erros: cálculos automatizados minimizam falhas humanas de medição ou transcrição;
Flexibilidade: permitem testar diferentes cenários rapidamente.
4. Planeje o melhor aproveitamento das chapas
O objetivo é maximizar o uso do material, transformando o que seria sobra (desperdício) em retalhos (sobras úteis).
Gestão inteligente de retalhos: Fernando Nascimento, especialista técnico da Corte Certo, destaca que ferramentas como o módulo de gestão de retalhos do Corte Certo facilitam o cadastro e a reutilização automática dessas sobras em projetos futuros, reduzindo a necessidade de comprar chapas novas;
Explore alternativas: recursos como o “multissoluções” do Corte Certo apresentam visualmente diferentes opções de layout para o mesmo pedido. Fernando explica que isso permite escolher a solução ideal, balanceando o aproveitamento, o tempo de corte e a geração de retalhos.
Testar antes de cortar evita surpresas desagradáveis e custos desnecessários.
Compare formatos de chapa: Fernando Nascimento, nosso especialista técnico, ressalta que o Corte Certo permite simular o mesmo projeto usando diferentes dimensões de chapas disponíveis no mercado. Isso ajuda a identificar qual formato de chapa resulta em melhor aproveitamento para aquele pedido específico, orientando uma compra mais econômica;
Ajustes rápidos: se precisar alterar uma medida ou incluir uma peça de última hora, o software recalcula o plano rapidamente, mostrando o impacto no aproveitamento.
Erros comuns ao elaborar um plano de corte (e como evitá-los)
Falta de planejamento adequado: não considerar todas as peças, restrições ou características do material desde o início;
Medidas incorretas: erros na lista de peças ou não considerar espessuras de fita ou kerf;
Ignorar propriedades do material: não respeitar o sentido dos veios ou não prever deformações;
Layout ineficiente (manual): sem tecnologias de otimização, a distribuição manual tende a gerar sobras mal posicionadas ou inviáveis para reaproveitamento;
Subestimar o custo do tempo: focar apenas no aproveitamento máximo da chapa, ignorando o tempo gasto no processo (corte, manuseio de sobras), especialmente em produções maiores;
Não simular: cortar diretamente sem testar alternativas ou verificar o impacto de diferentes formatos de chapa. É importante lembrar que a simulação de diferentes layouts e formatos manualmente é praticamente impossível.
Afinal, como evitar erros ao fazer um plano de corte? A resposta passa pela organização, atenção aos detalhes e, principalmente, pelo uso de ferramentas adequadas.
Um software especializado como o Corte Certo automatiza os cálculos, aplica as restrições corretamente, oferece opções otimizadas e permite simulações rápidas, minimizando a chance desses erros ocorrerem.
Descubra o plano de corte mais otimizado com o Corte Certo
Ao longo deste guia, vimos que fazer um plano de corte eficiente envolve atenção a diversos fatores: escolha do material, dimensionamento correto, estratégias de aproveitamento e o uso de tecnologia.
Fernando resume bem: “fatores como a escolha do material, o dimensionamento correto, a definição dos refilos, e o aproveitamento inteligente das chapas impacta diretamente nos custos, no desperdício e na eficiência da produção.”
Tentar gerenciar tudo isso manualmente pode levar a erros, desperdícios e perda de tempo precioso. Ferramentas especializadas como o Corte Certo, com mais de 25 anos de experiência e presente em milhares de empresas, oferecem agilidade e economia real.
Suas simulações visuais, gestão inteligente de retalhos e otimização automática transformam o potencial competitivo da empresa e a maneira como você trabalha. Quer reduzir custos, evitar retrabalho e elevar sua produção a um novo nível de eficiência?
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